NILTON BRAVO- O MIGUELÂNGELO DOS BOTEQUINS
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrHR03czD0Ksn1t_1oNqmJULZFW-zO_yf12WabksccwbdYBHleUBBcn3FJk44h9YBnG-YrdK-l1GYiOPFym8o3J8-oOhtfpbpBO9xC6B5AzNB3yqwNxEGG0T0t1vtiLYMrvernpU69kc7-/s1600/44092.jpeg)
Nilton Bravo, nos anos 50 e 60, foi o artista plástico mais presente no dia-a-dia do carioca.Em cada botequim da esquina, tinha a arte de seus painéis coloridos, retratando imagens da cidade. Nilton foi chamado pelo escritor Carlos Heitor Cony, de o Michelangelo dos botequins. Seus murais nos bares são como o ovo cor-de-rosa ou a serragem próxima do balcão. Ítens da maior carioquice. Na família Bravo, o talento veio de longe. Em 1885, Manoel Pinto Bravo, avô de Nilton, já se dedicava à pintura de painéis em restaurantes cariocas. A herança foi repassada para Lino Pinto Bravo, pai de Nilton, que foi o grande responsável pelo início de sua carreira. Aos 13 anos, Nilton já ajudava o pai na pintura de murais e painéis em residências, igrejas e bares. Aliás, pai e filho, conta-se " trabalhavam ao mesmo tempo em uma curiosa parceria: o pai (que era canhoto) começava a pintura de um lado, o filho (destro) do outro e, geralmente, terminavam a obra juntos." Depois disso,