NILTON BRAVO- O MIGUELÂNGELO DOS BOTEQUINS
Nilton Bravo, nos anos 50 e 60, foi o artista plástico mais
presente no dia-a-dia do carioca.Em cada botequim da esquina, tinha a arte de
seus painéis coloridos, retratando imagens da cidade.
Nilton foi chamado pelo escritor Carlos Heitor Cony, de o
Michelangelo dos botequins.
Seus murais nos bares são como o ovo cor-de-rosa ou a
serragem próxima do balcão. Ítens da maior carioquice.
Na família Bravo, o talento veio de longe. Em 1885, Manoel
Pinto Bravo, avô de Nilton, já se dedicava à pintura de painéis em restaurantes
cariocas. A herança foi repassada para Lino Pinto Bravo, pai de Nilton, que foi
o grande responsável pelo início de sua carreira.
Aos 13 anos, Nilton já ajudava o pai na pintura de murais e
painéis em residências, igrejas e bares. Aliás, pai e filho, conta-se " trabalhavam
ao mesmo tempo em uma curiosa parceria: o pai (que era canhoto) começava a
pintura de um lado, o filho (destro) do outro e, geralmente, terminavam a obra
juntos."
Depois disso, Nilton passou grande parte de sua vida
pintando as paredes de bares do rio de janeiro. É um dos pintores mais vistos
do país e suas obras estão espalhadas pelo mundo todo. Um curta-metragem sobre
sua trajetória artística, produzido por Luiz Alphonsus, é exibido com
freqüência no Museum of Modern Art, o MOMA, de Nova York.
Conhecido como a embaixada carioca em são paulo, o bar
Pirajá homenageia o Rio de Janeiro, exibindo com orgulho em uma de suas
paredes, um mural assinado pelo mestre Nilton Bravo.Nilton Bravo também
participou na elaboração dos painéis no carnaval da escola de samba União da
Ilha, de 1991, que desfilou com o excelente enredo De Bar em Bar, Didi, Um
Poeta.
Fonte: http://suburbiosdorio.blogspot.com.br/2013/05/nilton-bravo-o-michelangelo-dos.html
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